sábado, 31 de janeiro de 2015

Sonho.



A alvorada me dá os últimos goles da tua ilusão. A noite se foi e o sonho escorreu pela janela. As melodias me deixam com a sensação do sabor, mas não me alimentam. O Sol vem para queimar minha pele e me despertar para a dor cotidiana. Os passos apertaram e as minhas costas gritam por tua imagem, assustam meus olhos. Meu corpo magro e carente está exausto o dia inteiro, quase implora por cama, sufocado numa mentira dita minuto a minuto. Eu ainda estou de pé, e uma certa maresia desembaraça minhas penas antes de dormir. Visto a noite que faço todos os dias, trançando fantasia com esperança. As estrelas são apenas consequência. Fecho os olhos e logo o sorriso tímido alastra minha boca. Você não saiu daqui.

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