“Ele tentou me oferecer uma joia que eu desconhecia, mas não falava minha língua
Virei às costas e disse que fosse, não queria mais constrangimentos
Ouvi seu choro baixo em sintonia com o barulho dos seus passos fortes
Mas apenas fui, aquela joia não me interessava nenhum pouco
Nenhum pouco.”
segunda-feira, 27 de junho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
A Menina Que Sorria.
Lavínia sempre foi uma menina sorridente.
Lavínia era um doce de criança, sempre a pular e a cantar a vida,
Lavínia era um doce de criança, sempre a pular e a cantar a vida,
Lavínia, além de tudo, tinha lindos olhos recheados com pureza,
Mas Lavínia não era igual às outras crianças,
Lavínia tinha as mãos viradas ao contrário,
Ninguém gostava das mãos de Lavínia, nem mesmo seus pais.
Sempre que conhecia gente nova, bastava mostrar as mãos e pronto, já era a deixa para o estardalhaço,
Mas Lavínia não via motivo pra tanto, ela ainda era a mesma sorridente de sempre.
“Desentorta essas mãos, menina!” era o que sua mãe berrava da cozinha,
“Ajeita essas mãos, Lavínia!” era o que seu pai gritava do quarto.
Lavínia chorava, chorava e depois ia brincar no jardim, como sempre fizera, feliz.
Um dia, encontraram o corpo de Lavínia, com várias marcas de arranhões e agressões;
“Eu avisei para desentortar essas mãos, eu avisei.” Pensaram os pais da menina.
Não, eles não tinham consciência do sorriso de Lavínia.
Dedicado à Karolinne Santos
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Visita.
Era uma vez uma visita que pôs-se a entrar muito à vontade.
O homem velho de braços cansados sempre chegava às quatro e meia da tarde.
Tomava chá, comia biscoitos caseiros e danava-se a falar do seu dia anterior,
era tudo monótono,rotineiro; mas ele tinha prazer de conversar com aquele outro senhor.
O ritual antes de ir, ao anoitecer, era sempre o mesmo: “Dê-me biscoitos para que eu agrade a minha senhora?”. E lá ia o velho homem com um pacotinho de biscoitos nas mãos, passo a passo para casa.
Todos as tardes ele passava horas falando de como era formosa a sua esposa, uma mulher caprichosa e que cuidava bem dele. Contava das maravilhas de sua comida e de como ela deixava as roupas cheirosas e macias. Mas, numa rápida observada, o senhor só usava duas roupas, que estavam sempre sujas e fedidas, além de sua magreza doentia.
“Pobre Manoel, viúvo há tanto tempo, talvez tenha pirado... Nem mesmo lembra-se de que perdi a audição já há alguns anos.” Era o que o outro senhor pensava ao fechar a porta.
sábado, 18 de junho de 2011
Negar.
Você me negou o direito de te abraçar,
Me negou o direito de estar perto e observar,
Me tirou até a vontade de te admirar,
Você não me cedeu a mão quando te pedi,
E trancou as portas e janelas da tua casa.
Triste, eu te digo,
Eu só queria ser teu amigo.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Inativo.
Ultimamente tenho comido fubá cru com um pouco d’água, é só o que me dão.
Simplesmente não posso reclamar, plena inatividade,
A casa está fria e sem vida, e minha cama, incrivelmente morna,
Com os pés descalços, vou ao banheiro e me olhar no espelho, só.
Um vulto vem perturbar a culpa das minhas imperfeições me avisando do jantar,
E perambula pela casa, e cutuca a minha culpa.
Não posso ir sem deixá-lo, mas também não posso ficar,
Das minhas mãos penduradas para fora da cama escorre um liquido vermelho e espesso,
Mas não tenho nada cortante por perto...
Já sei, são os ponteiros dos relógios, eu nunca sei a hora exata,
Talvez seja castigo, ou talvez seja o preço de deitar e dormir sem ter nada no dia seguinte.
Simplesmente não posso reclamar, plena inatividade,
A casa está fria e sem vida, e minha cama, incrivelmente morna,
Com os pés descalços, vou ao banheiro e me olhar no espelho, só.
Um vulto vem perturbar a culpa das minhas imperfeições me avisando do jantar,
E perambula pela casa, e cutuca a minha culpa.
Não posso ir sem deixá-lo, mas também não posso ficar,
Das minhas mãos penduradas para fora da cama escorre um liquido vermelho e espesso,
Mas não tenho nada cortante por perto...
Já sei, são os ponteiros dos relógios, eu nunca sei a hora exata,
Talvez seja castigo, ou talvez seja o preço de deitar e dormir sem ter nada no dia seguinte.
sábado, 11 de junho de 2011
Cidade Prostituída
Eu estava cansado e precisava cair em um novo universo, e ele estava apenas a quilômetros de distancia. Eram muitas vindas para a cidade grande, onde tudo é muito diferente da rotina que me persegue naquele fim-de-mundo, minha tia Maria me dava doses do que eu não tinha em pequenos passeios. Os prédios, as avenidas ultra movimentadas, arquiteturas impecáveis, cores, muitas cores, além das pessoas apressadas nos seus caminhos individuais, que em nada lembravam as gentilezas do povo do interior. Era tudo muito contrastado com os meus costumes e era isso que me entorpecia.
As voltas eram sempre tristes, a minha cama me aguardava ansiosa para saber de tudo o que eu havia descoberto de diferente e inovador, meus travesseiros chatos sempre me escutavam, nem que fosse por pura obrigação. Eu sou aquariano, e sempre tive orgulho de ser torto – ou melhor, nem tanto – e as pessoas me amavam ou me desprezavam por ser assim. Não posso negar que a convivência com a cidade grande ajudou bastante nisso, nem que fosse pela fantasia de imaginar como tudo seria ali. Um dos meus fracassos: A fantasia. Ela alimentou muitos dos meus desejos enquanto não ia para a capital. As pessoas seriam iguais a mim, iriam me adorar e tudo ocorreria como o combinado, estudos, emprego, galgar, carreira, vida confortável, felicidade. Plano simples, né? Ah, esqueci do amor – capítulo à parte.
Excentricidade mais romantismo; nunca soube lidar com isso direito, mas é mais umas das características que aquário me forneceu ao berço. Quando a adolescência chegou, o dilema veio fazer umas visitas e terminou por se agregar. Olha, ele é muito chato e me deixou cansado, terminei por mandá-lo embora. Foi bem complicado e chorei algumas vezes, mas me dei por vencido e tendo que tomar a decisão: Aceitar a minha homossexualidade. Sim, eu sempre gostei de garotos, mas cá entre nós, quem quer ser um viado? Ainda que alguns anos eu tentei gostar das curvas, seios e cabelos longos, decidi não lutar mais, minha praia era outra. Nesse meio tempo, nas passadas pelas avenidas, em frente aos colégios da capital, se aglomeravam estudantes de todas as idades, próximas a minha faixa etária. Eu desejei muito carregar os livros de um daqueles colégios. Desejei muito. Eu teria que fazer amigos ali, ou eu não me chamava Boneco Torto.
Eu não sabia como fazer, por tanto, só ficava na espreita e observava como um menino de rua faminto observa as pessoas comerem num restaurante. Queria muito ter novos amigos ali, queria poder adentrar no universo de pessoas diferentes, com gostos parecidos, tinha certeza que me sentiria bem, era nisso que eu acreditava. Foi pela internet, a internet me ajudou a fazer as primeiras amizades na capital e, bingo! Uma das primeiras era lésbica. Sinceramente, era o que eu queria naquele momento. A aceitação de mim mesmo foi um fator decisivo, fui levado a descobrir um outro universo dentro daquele novo universo, era composto por três siglas: A primeira era G, a segunda, L, e a terceira era S de sapo.
Minhas passeadas pela cidade grande deram uma intensificada, estaria adentrando naqueles becos onde homens e mulheres se entregavam ao prazer oculto e pecaminoso da homossexualidade. Ambos se deleitavam com o prazer dos deuses, e eu era que não ia ficar parado. Naquelas vielas marginalizadas, conheci muita gente. Havia jovens, adultos e até pessoas de mais idade. Vez ou outra, tinha um point novo, e lá estava eu. Mais uma vez, o costume da metrópole me seduzia com toda a sua distinção daquele lugar distante de onde pretendia sair o quanto antes, aquela cidadezinha já não me favorecia em nada.
Aos poucos, as coisas foram aumentando de nível e eu passei a conhecer mais e mais gente. Tudo isso só se mostrava mais contrastado a cada passo, com tudo o que eu estava habituado. Comecei a perceber umas coisas que imperavam nos lugares que freqüentava: Futilidade e a concorrência desleal. Certa vez, quis fazer amizade com uma águia que via passar para cima e para baixo, até a chamei algumas vezes. Demorou pra ela atender meu pedido, mas quando ela, enfim, desceu, notei que não era uma águia e sim um abutre. Que ave horrenda! Alimentava-se de podridão e pela pose, se achava o rei do pedaço. Olhou-me com desprezo e eu não gostei disso. Fui embora me sentindo muito mal e antes de virar a esquina, olhei pra trás e jurei que pisaria na cabeça daquele abutre algum dia. Promessa feita.
O tempo parecia voar diante das minhas aventuras e eu só percebia o quão diferente era de tudo aquilo. Encontrei muitos abutres iguais ao primeiro e aquilo me enojou, em contra partida, estava sendo empurrado para a futilidade que dançava livre e solta naquele lugar. Numa certa volta para casa, pus-me defronte do espelho e me analisei. Olá vaidade, seja bem-vinda! - Velha chata, magricela. Ok, concordo que ela me ajudou muito me adequando ao estilo da cidade grande e que não consigo me desfazer de sua companhia, mas ela é chata. Fez a maior amizade com o perfeccionismo, meu irmão siamês, e pronto, os dois vivem me infernizando, por isso não se surpreenda caso me veja parado em algum lugar fascinado pelo reflexo de algum espelho com mil e um defeitos.
Eu já estava entregue e apaixonado por toda “Wonderland” que era a grandeza de uma só cidade e já era tarde demais quando me deparei com a guerra dos falsos gigantes. Não tive como não me assustar. Em cubículos tão pequenos escondiam-se verdadeiros gigantes com mais de 6 metros, os chamados egos. Eu era pequeno, me senti totalmente indefeso e acuado. Fui pisado e jogado longe diversas vezes, comecei a perceber que o abutre não era tão mal, afinal. Conheci crianças iguais a mim, vítimas da tirania dos falsos grandalhões, e aos poucos fui descobrindo qual era a dos grandões: Eram plantados e cultuados pela futilidade. Seu adubo era espelhos quebrados, etiquetas que valiam os olhos da cara e uma passarela infernal, onde um agredia o outro através de garras subentendidas, todas com nomes e tipos diferentes. Uma dessas era a falsidade... Nossa, era a mais comum. Os olhares incisivos também contavam, e sinceramente, era o que mais doía. E andar naquelas passarelas se tornou insuportável, só pra constar.
Eu comprei um gigante, acoplei-o às minhas costas e passei a andar assim, tinha que me defender! Mas ele é um doce, sabia? Não tinha olhares, nem garras. Apenas uma lança cheia de veneno. Uma vez me disseram que esse veneno era um tipo de sinceridade, mas eu não ligo para o que seja, ele faz efeito e está bom demais; os outros egos não se aproximam e o meu cabelo me protege dos olhares.
Meu romantismo sempre me atrapalhou nessa cidade enorme. Eu sempre achei que seria predestinado a alguém e seria tudo como o destino pusesse o melhor nos meus braços, apenas mais um personagem feliz de um conto de fadas. Mas quantos estão na fila esperando a mesma coisa? Quantos gostariam de ter a mesma sorte que eu quero ter e chegaram na melhor idade de mãos abanando? Quantos ainda estão em depressão? Não, a felicidade é uma equação infinitamente incalculável, muitos tem pequenas fórmulas incoerentes com o dia-a-dia, mas no geral, ela é impossível de ser prevista. Costumo dizer que é uma questão de pura sorte, assim como ganhar na mega-sena. Ainda há um outro fator: O que é verdadeiramente o amor? É aí que a fórmula entra na jogada mais uma vez, não poderia responder sem ela. Numa teoria simples, é gostar de alguém, sem preconceitos, sem interesses, sem conotações mundanas. O amor é um presente divino. Será?
No decorrer da minha vivencia na metrópole, eu vi muita coisa, me desiludi até. Dei-me conta de que aprendi o que precisava para o desmame. Não, o destino não te dá presentes caros, como um carro importado, e sim uma bengala pra te ajudar a caminhar. A batalha de egos também se aplica (e muito bem, infelizmente) ao amor. O topo disputado a unhadas se refere também à beleza e a vaidade do status, além, é claro, da voz da carne. Músculos, pele impecável, etiquetas que valem salários, rosto indiscutivelmente perfeito... Todos querem o ideal de beleza do lado. Uma vez eu li que nesses lugares, as pessoas são classificadas em “Belas” e “Feras”. Só pra explicar, as feras querem as belas e as belas querem as belas, tudo muito relacionado com o topo, sempre. Por algum motivo, a multidão em geral quer se destacar no meio de tantos, e já refleti muito sobre isso. Cheguei a várias conclusões desastradas, mas uma delas é a insegurança e a dor de ser mais um no meio de uma infinidade de rostos, muitas vezes, mais bonitos do que o seu. Andar de mãos dadas com uma bela seria a concretização de que ele não seria apenas mais um. Só que, as belas também querem o topo, uma concorrência absurda, mas que eu faço parte dela – Porque você acha que eu estou tão fissurado com a minha própria imagem? Não me olhe desse jeito, eu admito que adquiri uma futilidade. Se você estivesse no meu lugar, com certeza me entenderia. Concorrência é concorrência.
Eu ainda estou em fase de elaboração de uma teoria própria definitiva sobre o amor. Sei que não posso mais ignorar tudo o que absorvi, já está impregnado nas minhas entrelinhas. A parte de sorte ainda está intacta, é mesmo uma questão de ser sortudo ou não. Mas, de um outro ângulo, há muitos subtópicos antes de se chegar ao sinal de igual a, a certeza e que tenho é que o meu sinal sempre será diferente a. Mas, falando de outras feras, sei que saem em extrema desvantagem, e ao invés de se dar valor, elas preferem correr atrás das belas, onde, o máximo que ganham é uma aliviadazinha no escuro, e depois, só o “te conheço?”. Ah, esqueci de mencionar que sou uma fera, mas deixo claro que nunca me deixei corromper em me tornar descartável.
Essa viagem que estou fazendo é para arrumar um emprego, estou me mudando pra cá. Revendo a minha trajetória, percebi o quanto era (ou ainda posso ser, nem sei ao certo) sonhador. Nada saiu conforme os meus devaneios, nada é como o destino num conto infantil, ele não é gentil. A cidade toda é um organismo vivo; aqueles prédios enormes, carros, lojas e gente, tudo isso era tudo o que eu sempre quis pra mim, mas hoje vejo de um jeito inteiramente diferente. Estou corrompido e machucado, desiludido e esperando o que vai acontecer, apesar das cicatrizes e da certeza de que serei apenas mais uma célula sem importância vital, ainda assim creio que aqui esteja um certo futuro, nem que seja breve, pois ainda não me sinto completo – Pelo menos não como pensei que estaria. Talvez o problema seja eu ou o resto do mundo, é só mudar o lado da moeda.
Ao olhar a mãe com uma criança no colo que subira a pouco, umas paradas atrás, parei e observei aquela imagem. O menino tem lá seus oito anos e já apresenta trajeitos. O mundo hétero é mais fácil que o homo? Não sei e talvez nunca saberei, pois pendo para um lado só. Mesmo assim, queria que a vida daquele menino fosse mais fácil do que tem sido a minha. Não dá pra imaginar como tudo será daqui a dez ou quinze anos, espero que melhor. “Dorme criança, e aproveita esse colo que te protege. A caminhada é tortuosa.”. Pensei, e antes que ele abrisse os olhos,levantei da cadeira e pedi parada, meu ponto tinha chegado.
sábado, 4 de junho de 2011
Semideus.
Meus pêlos estavam um pouco mais crescidos, mas nem me dei conta. Meus dias se tornaram como as águas de um rio, iam se empurrando; numa matemática simples, eles tinham apenas dois estados pra mim: O “quando estava acordado” e “quando estava dormindo”. De um jeito rotineiro, não ficou tão depressivo se fosse olhado mais de perto.
Eu me tornei um semi-deus frio quando se tratava de mim mesmo. A luz do sol era cegante e eu preferia o caleidoscópio que o escuro das cortinas fechadas combinado com a minha imaginação fértil me proporcionava ao som de algum clássico do rock. Por uma tela de alguns poucos centímetros quadrados, acompanhava a vida de muita gente. Eu estava drogado pra falar a verdade. Aquelas histórias vinham com sabor de jujuba e brigadeiro e me dava em doses mínimas o que eu nunca pude ter, pelo maldito desprezo que o destino tinha para comigo. Ele me odiava com todas as forças.
Deixou-me de fora da brincadeira, apenas com um jogo de passatempo nas mãos. Não sei quais foram as minhas notas em “Comportamento, atitude e socialização dos seres humanos”, mas vivo na ilusão de ter passado de ano, com isso, tento ajudar outras pessoas na minha mesma situação: Aprender sozinho e na prática. Talvez eu soubesse demais ou não soubesse porra nenhuma, o fato é que andava sempre só, a ordem dos fatores não alterou em nada o resultado, esse curso nunca me serviu. Em suma, nunca mais acreditei em finais felizes depois de ler a primeira tragédia, ainda no começo da juventude; o resto das tramas soa mentiroso demais depois de uma boa olhada numa avenida movimentada.
Eu me tornei um semi-deus frio quando se tratava de mim mesmo. A luz do sol era cegante e eu preferia o caleidoscópio que o escuro das cortinas fechadas combinado com a minha imaginação fértil me proporcionava ao som de algum clássico do rock. Por uma tela de alguns poucos centímetros quadrados, acompanhava a vida de muita gente. Eu estava drogado pra falar a verdade. Aquelas histórias vinham com sabor de jujuba e brigadeiro e me dava em doses mínimas o que eu nunca pude ter, pelo maldito desprezo que o destino tinha para comigo. Ele me odiava com todas as forças.
Deixou-me de fora da brincadeira, apenas com um jogo de passatempo nas mãos. Não sei quais foram as minhas notas em “Comportamento, atitude e socialização dos seres humanos”, mas vivo na ilusão de ter passado de ano, com isso, tento ajudar outras pessoas na minha mesma situação: Aprender sozinho e na prática. Talvez eu soubesse demais ou não soubesse porra nenhuma, o fato é que andava sempre só, a ordem dos fatores não alterou em nada o resultado, esse curso nunca me serviu. Em suma, nunca mais acreditei em finais felizes depois de ler a primeira tragédia, ainda no começo da juventude; o resto das tramas soa mentiroso demais depois de uma boa olhada numa avenida movimentada.
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