Meus escudos enuvearam
Todos os espinhos que coloquei à porta de casa secaram
As janelas, agora, abertas
Tua passagem, agora, é mansa
E eu, ali dentro, de braços cruzados
Porque até mesmo as facas eu não acho mais
Nem o grito de socorro que se perdeu na garganta
Convenhamos: quem me salvaria de ti,
Se eu mesmo, o infeliz, abri a porta?
Nenhum comentário:
Postar um comentário