De passos incansáveis, enches a noite minha
Ao som de um maldito polifônico
Calo a aflição de teu pé à pontinha.
O teu palco, o espelho
Aos meus olhos, a fome
De uma dança sem autor, nem pronome.
Ecarte, bailarina!
Gira, gira
Traz-me um sorriso
Tin tin tin tin
Demi pointe.
Guardo a tua doçura
Os teus gestos preciosos de pequena estrela
E a perfeição eterna levada na postura.
A graciosidade que carregas às mãos
De proteção hei de te enlaçar
Para que não mais tema te ver despedaçar.
Serás sempre minha
Em cima de minha escrivaninha
Não te preocupes, a chuva não se demora
Não há tanto interesse lá fora.
Dedicado a Catarina Linda Nunes
Bailarina, pequena bailarina.
ResponderExcluir"Ecarte, bailarina!
Gira, gira
Traz-me um sorriso"