terça-feira, 11 de janeiro de 2011

MonoTexto 06: Sublime.

Cada vez mais adentro, eu atinjo o meu avesso. Ou seria o avesso do meu avesso?
Ora sublime, ora corroído por minha mente traiçoeira.
Passo todos os dias por uma ponte, onde um fino abismo se arrasta e aprofunda logo mais abaixo.
Tento sorrir e ver cores.
Tento me despir de quem fui e já não quero mais.
Olho o mundo janela a fora, tento encontrar alguém
Que nada mais é do que eu mesmo.

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