
Não, eu não surtei, apenas estou novo. Resolvi apagar tudo e refazer nos mínimos detalhes. Minha mudança é visível. Comportamento, aparência, fotos, personalidade... A gente cresce e se transforma. E com isso, as minhas formas de expressão, dentre eslas, as fotos. Elas estão diferentes sim, embora não tenham perdido o tom de melancolia e solidão. Mas elas mudaram. Arrisco falar em sofisticação, mesmo o álbum não estando pronto ainda. Terão um toque de cinema com os tags de filmes. Até agora, todas as que eu planejei estão de acordo com o que esperava.
Não vou mais usar o efeito filme do Scape (Programa de edição de fotos). As fotos ficam densas e para nova fase, quero um toque de naturalidade. Ainda assim, não abrirei mão do clima frio e seco. Solitário.
Fiz um suspense no orkut. Embora as pessoas não me visitem, apaguei todos os meus álbuns e fiz um outro. Quatro fotos apenas. Três mencionando o novo álbum e o porque de não o colocá-lo todo agora (De uma forma poética,claro) e um aparitivo (A foto acima). Uma foto que fará parte de "Vire-se e veja a alameda deserta".
O motivo do nome do álbum: Como mencionei anteriormente na postagem abaixo, eu me sinto perdido em mim. Uma sátira seria o meu interior igual a uma cidade numa tarde de domingo chuvosa. Ou seja, deserta. Me vejo perdido dentro dessa cidade, numa alameda deserta. Sentado na chuva... Enfim, foi essa a inspiração para o álbum.
Algumas pessoas se perguntam o porque. Eu pergunto o porque de tudo. Não sou de fazer poses "normalzinhas". Gosto de fazer disso um meio de expressão, já que, quem me vê na rua, não imagina minhas filosofias, minhas paixões, crenças e costumes. Lembro de uma amiga minha vir e me dizer a seguinte frase: "Lipe, você é uma jóia que tem que ser analisada de perto, porque se não, é muito fácil te confundir com bijouteria." Achei um exagero da parte dela, mas logo pensei: "Ela tem razão. Sou muito peculiar e por isso me acho um E.T. neste mundo." Não sou convencido. Não concordei com ela por puro ego, e sim por ver que se tratava de mim.
Meus álbuns e minhas postagens aqui revelam o meu ser. Um ser interno que não é mostrado. Que se apresenta aos poucos, com cautela e paciência e isso se chama expressão. Todo veiculo de comunicação pode ser usado com sensibilidade e criatividade e isso se torna arte. Não me considero um fotógrafo, apenas me traduzo em meio a paisagens e photoshops. Como diria Ana Carolina, é isso aí.
Uma metamorfose ambulante.
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