Pobre maldito cantor
Preso no corpo de um bailarino
Contorcendo sua dor,
Sufocando seu destino
Pobre maldito moribundo
Sob os trilhos retos e honestos
Contraindo a euforia entre os gestos
Colocando-se à margem do mundo
Pobre maldito poeta
Perdeu a pena e o papel
E os versos que engaveta
Dessa vida tão cruel
Pobre maldito menino
Inebriado pela própria inocência
Entregando-se ao cortejo cretino
Da vida que só lhe traz insolência
Pobre maldita alma
Sob o invólucro da dor
E da insegurança que traduz a calma
Da insanidade de ser sonhador
Entregando-se aos passos
Abafando a garganta,
Que a inveja dos deuses confronta
Este poema é seu? É de sua autoria?
ResponderExcluirSim, minha autoria. Todos os textos aqui publicados são meus. Obrigado pela visita.
ExcluirSim, minha autoria. Todos os textos aqui publicados são meus. Obrigado pela visita.
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