Se imagino o amor, vejo o frio.
Ora, o que é o amor senão desnudar-se para, então, morrer de
frio?
A criança recém-saída do ventre busca veementemente
abrigar-se do frio, mas o frio é sua sina perpétua.
Portanto, o amor é a sentença de troca, uma esperança fajuta
de lutar contra a própria fragilidade.
E esse destino fatal mostra que por mais que cresçamos, não
passamos de crianças que tremem de hipotermia.
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