Houve um tempo que foi crucial. Nele, eu poderia ter aberto
uma estrada larga, de duas vias. Fundamentado toda a minha realidade única, em
mármore e fazê-la independente.
Por isso, evito olhar o espelho hoje em dia. Ele gosta de gritar comigo. Aponta os traços que o tempo me deixou, e deixa a tristeza de saber que à beira-tempo, deixei que as águas fluíssem com tanta força, enquanto eu estava ocupado demais com meus brinquedos.
Eu era apenas uma criança, não tinha forças para abrir caminhos na mata densa e complexa da vida; muito menos, para entender o que seria de mim logo após. Não lembro de tanta coisa; aliás, é o que me dói e me angustia. Apenas luto para levar ar, água e comida aos resquícios de lembranças que o tempo me deixou como migalhas, de uns poucos dias da minha vida em que fui, completamente, feliz.
Por isso, evito olhar o espelho hoje em dia. Ele gosta de gritar comigo. Aponta os traços que o tempo me deixou, e deixa a tristeza de saber que à beira-tempo, deixei que as águas fluíssem com tanta força, enquanto eu estava ocupado demais com meus brinquedos.
Eu era apenas uma criança, não tinha forças para abrir caminhos na mata densa e complexa da vida; muito menos, para entender o que seria de mim logo após. Não lembro de tanta coisa; aliás, é o que me dói e me angustia. Apenas luto para levar ar, água e comida aos resquícios de lembranças que o tempo me deixou como migalhas, de uns poucos dias da minha vida em que fui, completamente, feliz.
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