Meu nome é Eduarda, o dele é Felipe. Eu sou ela, e ele é ele.
Eu gosto delas, e ele gosta deles.
Eu moro na capital, ele no interior. Eu escrevo o mundo, ele se descreve. Eu o amo, e ele me ama!
As diferenças são de fato extremamente levadas em conta, mais a julgá-las de perto são apenas diferenças, meras insignificâncias que resumem a união de dois mundos, dois corpos, dois amigos, em um único contexto.
E são por tantos momentos, e palavras, que não o esquecerei nunca.
''Nós crescemos; nós mudamos; nós escrevemos'' - fiquei alguns minutos pensando quando me enviou isso -
Seria esse o nosso lema? Seria. Nós crescemos, e aprendemos com isso o amargo do mundo (e do doce também!) da sociedade em si, da importância da amizade. Nós mudamos, em prol desta mesma sociedade que reprimida: pune e impõe opiniões ofensivas. Nós escrevemos! Porque é a única coisa que nós resta a fazer de bom de puro e de inocente, pelos dias que se seguirão recheados de tantos devaneios e de tanta repressão.
Virão dias melhores, e com eles também virão dias piores, e estaremos escrevendo/nós escrevendo, um ao outro, e ao mundo que corre ao nosso redor, quem sabe, o mesmo mundo de que nós corremos atrás para que aconteça, seja descrito pelas nossas mãos e lida por todos os olhos que nos tripudiam todos os dias.
- Dedicado a Felipe Eduardo, o estranho menino sonhador do interior de Pernambuco.
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